quinta-feira, 30 de agosto de 2007

Fatores que contribuem para Interatividade


  1. velocidade - a taxa com que um input pode ser assimilado pelo ambiente mediado;
  2. amplitude (range) - refere-se ao número de possibilidades de ação em cada momento;
  3. mapeamento - a habilidade do sistema em mapear seus controles em face das modificações no ambiente mediado de forma natural e previsível.

A instantaneidade, a qual depende da velocidade de resposta do sistema, é fundamental para a construção de ambientes mediados interativos. A interação em tempo real configura o mais alto valor dessa variável, onde a ação do usuário instantaneamente altera o ambiente. É devido a isso que mesmo vídeos com poucos quadros por segundo ainda parecem interessantes. O nível de interatividade, claro, varia de meio para meio e em relação a sua velocidade, avisa o autor. Enquanto, para ele, um livro ou um filme não apresentam nenhuma interatividade, o telefone permite a interação em tempo real. Já a secretária eletrônica, mesmo sendo um serviço ligado a telefonia, permite que se grave mensagens, mas nada assegura qual será o intervalo dessa gravação e a escuta da mensagem, e muitos menos se a resposta será efetuada.

A amplitude da interação é determinada pelo número de atributos do ambiente mediado que pode ser manipulado e pela quantidade de variação possível em cada atributo. Portanto, amplitude se refere à quantidade de modificações que podem ter efeito no ambiente. Quanto maior número de parâmetros que pode ser alterado maior a amplitude de interatividade do meio. O que pode ser mudado depende das características do meio, mas inclui:

  • ordenamento temporal - a ordem em que os eventos ocorrerem;
  • organização espacial - onde os objetos aparecem;
  • intensidade - altura do som, brilho das imagens, etc;
  • características de frequência - timbre, cor, etc.
  • terça-feira, 28 de agosto de 2007

    FIM DO PAPEL

    Será o fim do papel?

    O título acima não deve chamar a atenção dos apocalípticos nem desviar a dos integrados. Não se trata de levantar mais um vez a chatíssima discussão sobre o término ou não do uso da celulóide para livros e jornais (que não vão acabar na versão impressa tão cedo, caso os desavisados queiram saber).
    Argumentos sobre o assunto à parte, o fato é que ninguém mais pode usar a desculpa de não gostar de e-books (livros eletrônicos) porque “não dá para ler deitado”. Foi criada a tela digital, 2,5 vezes mais fina que uma folha padrão de papel: apenas
    0,25 milímetros de espessura.
    O protótipo, que leva a marca Canon, tem o toner espremido entre duas lâminas de filme plástico. O que significa que a tela é menos frágil que os Liquid Cristal Displays (LCDs), feitos com cristal líquido entre duas lâminas de vidro.
    A tecnologia faz com que a imagem permaneça no display mesmo quando a tela for desligada. Ou seja, o monitor só precisa ficar ligado enquanto as imagens são desenhadas.
    A grande vantagem do projeto da Can
    on é sinalizar para um produto que una portabilidade e praticidade. É certo que ainda não inventaram nada tão bom para ler quanto uma folha de papel. A dificuldade de leitura nos meios eletrônicos é real devido à luminosidade.
    Mas as empresas de tecnologia estão empenhadas em criar produtos confortáveis para a vista e para a postura. A tela flexível, ou display dobrável, é alvo de pesquisa de outras companhias, como a E-In
    k Corporation e a Lucent Technologies.
    Só uma coisa não pode mudar nisso tudo – o prazer pela leitura. Seja em qual meio for, tradicional ou eletrônico.